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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ALMEIDA SALLES, Francisco Luis
( Brasil – São Paulo )

 

(Francisco Luís de Almeida Salles, Jundiaí, 21.6.1912; São Paulo, 30.8.1996). Crítico de cinema e historiador. Fez sua escolaridade em Jundiaí e São Paulo, onde se bacharelou no Ginásio do Estado. Participou da Revolução de 1932 e fez parte da Câmara dos 40, órgão integralista. Advogado formado na turma de 1938 da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, da qual foi orador. Ingressou no serviço público em 1939, no Conselho Administrativo do Estado, onde fez carreira, assumindo diversos postos como assistente técnico e assessor da Assembléia Legislativa, chefe de gabinete da secretária de Agricultura no governo Lucas Nogueira Garcez, membro de diversas comissões municipais, estaduais e federais de cinema e teatro. Foi delegado do Brasil na conferência da UNESCO realizada na Índia, em 1956. Durante o governo Jânio Quadros assumiu o cargo de adido cultural na embaixada brasileira em Paris, sendo delegado ao Festival de Cannes entre 1962 e 1964. Aposentou-se no cargo de Procurador do Estado. A produção de crítico de cinema está dividida em duas fases. Na primeira, ocorrida durante o ano de 1943, compreende 161 críticas escritas para o Diário de S. Paulo. A segunda, mais longa e profícua, iniciou-se em 1946, seguindo até 1962, quando teria escrito mais de 1.200 comentários, críticas e matérias sobre cinema para O Estado de S. Paulo. Em 1943, Almeida Salles integrou-se à renovação da crítica que tinha sido iniciada por Paulo Emílio Salles Gomes, em 1941, na revista Clima.

(...)

[Fragmento de biografia de autoria de JOSÉ INACIO DE MELO SOUZA,
publicado em:
https://joseinaciodemelosouza.com.br/wp-content/uploads/2022/05/SALLES.pdf 

 

COLETÂNEA DE POETAS INTEGRALISTAS. Prefácio de Plínio Salgado.  Rio de Janeiro: Edições G.R.D. Livraria Clássica Brasileira, s.d.  222 p. Enciclopédia do Integralismo, VII) capa dura (encadernado);                                     Ex.bibl. Antonio Miranda 

 

POEMA DO BRAÇO VERDE

Então a Terra despertou
E a cabeça se ergueu, arrastando caudais,
no plasma germinal
da Amazônia misteriosa.
E os pés estremeceram
sacudindo a poeira
dos pampas infindáveis.
Amazônia! Cérebro jovem da Terra!
Pampa! Itinerário da raça.
E o Brasil começou a caminhar.

Filhos da floresta apareceram:
os que vinham sofrer
e os que vinham lutar.
Traziam no peito
a chama da grandeza perene da Pátria
e nos olhos inquietos
toda a precisão dos horizontes infindáveis.
E o ideal plasmara-lhes um ritmo de marcha
e as suas roupas eram verdes
como as matas indevassáveis do continente.

Eles chegaram e se puseram a falar
E um jovem — o Futuro —
começou a espalhar
que era a própria
linguagem da Terra!

Da imensidão geográfica
Braços Verdes
se alçaram, então,
em direção ao céu
como uma profecia.

Braços Verdes
cortaram a paisagem
como uma flexa de Perí
riscando o azul.

Braços Verdes
fremiam
na apoteose da força
como as palmas verdes dos cocais distantes
sob o vento impiedoso do sertão.

Braços Verdes
apontaram, incisivamente para o alto
como dedos de montanhas eretas
na antecipação religiosa de um fim.

Braço Verdes
se estenderam
abençoando o panorama pátrio
como o braço dos rios
no colo ermo dos vales.

Braços Verdes
se prolongaram na distância,
trêmulos de anseio,
como a incerteza empoeirada das estradas.

Braços Verdes
se atiraram paro o alto
como o salto espantado das serpentes
nas selvas encantadas.

Braços Verdes
inquiriram o infinito
como o canto verde
na juriti nostálgica
na amplidão desolada das campinas.

Braços Verdes
se paralisaram num anseio
como as torres vitralisadas das igrejas
na crucificação das nuvens peregrinas.

Braços Verdes!
Braços Verdes como as nossas esperanças
de um futuro melhor
na terra desamparada do Brasil.

Mocidade! Minha Terra!
Terra da mocidade! Mocidade da terra!
A Terra moça te esperava, mocidade!
Pois só tu
Conseguirás realizar
na Terra divina das grandeza
a grandeza divina da Terra.


 

*

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Página publicada em outubro de 2022


 

 

 
 
 
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